sábado, 15 de setembro de 2012

Atividade 3.1 Pesquisa no you tube


                                           

 MUDANÇAS TECNOLOGICAS


As mudanças tecnológicas, ao mesmo tempo em que fazem com que o processo de trabalho se modifique, impulsionam novas formas de abordagem sobre a relação trabalho e capital. Tais mudanças trazem também implicações significativas para a definição de uma política educacional. Devido ao avanço tecnológico, ao impacto da informatização, à mundialização da economia, aos novos padrões de organização do trabalho, a grande indústria começa a reclamar por mudanças no sistema de ensino. A educação agora passa a ser uma questão econômica essencial para o desenvolvimento do sistema produtivo; assume centralidade nas discussões como necessidade estratégica dos países na promoção do desempenho econômico eficaz de sua população e única alternativa possível para o ingresso no novo cenário de competição internacional. Essa tem sido, até então, a argumentação mais usada nos programas  educacionais, tanto do governo quanto do empresariado, para assegurar aos indivíduos conhecimentos, habilidades cognitivas e competências sociais de acordo  com as exigências do mundo do trabalho. Se o processo de industrialização nos seus momentos iniciais exigia pouco da escola, e o domínio do conhecimento científico estava restrito aos criadores de máquinas e a alguns técnicos especializados, o momento atual, de mudanças substanciais na organização da produção e do trabalho, passa a requerer, além da expansão da escolaridade mínima, uma reorganização do sistema educacional que contemple o preparo de homens capazes de utilizar, difundir e produzir conhecimento científico necessário à competitividade dos setores produtivos. Ao mesmo tempo em que a demanda de ampliação das atividades educacionais se intensifica, o incremento da racionalização da organização da produção e do trabalho elimina a necessidade de um grande número de trabalhadores. As novas tecnologias e formas organizacionais do trabalho demandam uma qualificação superior da força de trabalho, o que poderá ser feito com a parcela de incluídos. Há, assim, no ar um ressuscitar da teoria do capital humano construída nos anos 60; os trabalhadores incluídos no processo de trabalho vão necessitar de novas capacidades intelectuais e comportamentais e a educação passa a se constituir em pilar fundamental do novo padrão de desenvolvimento econômico.

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